Para a teoria comportamental a psicopatia e a sociopatia são denominadas como transtorno de personalidade anti-social (TPA).
O conceito de psicopatia refere-se a um transtorno caracterizado por atos anti-sociais contínuos (sem ser sinônimo de criminalidade) e principalmente pela quase não capacidade de seguir regras morais e normas sociais em muitos aspectos do desenvolvimento da adolescência e da vida adulta. Os portadores deste transtorno não apresentam sinais de anormalidade “mental” (alucinações, delírios, ansiedade, etc.) o que faz difícil de reconhecê-los.
A formação de psicopatas é um circulo vicioso. Uma pessoa agredida e tratada com violência desde cedo na vida (infância) e mais tarde desenvolvendo o TPA será um agressor violento de seus filhos.
Os aspectos essenciais do estudo do TPA são:
- Um transtorno de natureza crônica que se inicia como transtorno de conduta que aparece em torno dos 15 anos e consolida-se como TPA aos 18 anos;
- Atinge mais homens do que mulheres, tendo componentes genéticos, neurológicos e sociais.
- Apresentam inteligência média e alguns são muito inteligentes;
- Usam bastante os recursos verbais e são muito convincentes nas suas argumentações;
- Podem apresentar alterações no lobo frontal (parte do cérebro que controla o relacionamento com as pessoas) e nos circuitos que controlam as emoções, essas alterações fazem com que eles se tornem agressivos, irritadiços, possuam ausência de empatia, ausência de remorso e culpa, promiscuidade sexual, impulsividade, incapacidade de se responsabilizar por suas ações, mentem e manipulam facilmente, apresentam charme superficial em suas conquistas.
Muitos cometem crimes violentos (a maioria não) e são conhecidos casos de matadores em série, terroristas e lideres do crime organizado.
Não existe um tratamento terapêutico especifico para os portadores de TPA, pois a terapia comportamental ou analise experimental do comportamento, envolve a descrição das contingências que o mantêm e a modificação dos padrões comportamentais requerendo a alteração dessas contingências, substituindo-as por outras mais adequadas.
Alfred Lord Tennyson escreveu: “E fora da escuridão aparecem às mãos que, através da natureza, moldam os homens.”